Nesta semana, enviamos ofícios para a Prefeitura de Belo Horizonte solicitando mais informações sobre a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes na cidade. Dúvidas sobre a imunização desses grupos têm chegado com frequência ao mandato.
Para se vacinarem em BH, gestantes com ou sem comorbidades precisam apresentar uma prescrição médica, além de um documento que comprove o estado gestacional, como a carteirinha de pré-natal. Isso tem dificultado e atrasado a imunização do grupo, que tem mais chances de desenvolver formas graves da covid. Não podemos esquecer que, em 2020, o Brasil concentrou o maior número de gestantes mortas pela doença no mundo!
Em nosso ofício, questionamos:
> Dados de óbitos de gestantes e puérperas em números gerais, por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e por covid-19 em BH
> Dados sobre a vacinação de gestantes em BH, incluindo seu perfil socioeconômico
> Informações sobre as campanhas de vacinação para esse público
> Protocolo adotado para aquelas que tomaram a 1ª dose da vacina Astrazeneca, cuja aplicação em gestantes está agora proibida pela Anvisa e Ministério da Saúde
> Posicionamento frente a recomendações do Conselho Nacional de Saúde e da Defensoria Pública de Minas Gerais sobre a NÃO exigência de laudo ou prescrição médica para a imunização de gestantes.
Os ofícios foram endereçados ao prefeito Alexandre Kalil; ao secretário de Saúde Jackson Pinto; à secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania Maíra Colares; e à titular do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Terezinha Lúcia de Avelar.
Seguimos ao lado dos movimentos de mulheres e de mães no acompanhamento da imunização contra a covid em Belo Horizonte. Vivas nos queremos!