Pedimos ao Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, explicações sobre os padrões de segurança nas operações da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim/MG, e da Refinaria Alberto Pasqualini, em Esteio/RS. O requerimento foi construído e enviado em parceria com o mandato da colega Fernanda Melchionna. Fizemos também uma denúncia ao Ministério Público Federal.
Nossos mandatos foram acionados pelos próprios moradores do entorno, que têm relatado um forte odor de gás, além de dores de cabeça, tonturas, enjoo, perda de apetite e irritação nas vias aéreas. Buscamos ainda diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Destilação de Petróleo de Minas Gerais (Sindipetro MG), que tem acompanhado de perto a situação.
O mau cheiro é uma constante na vida dos moradores, especialmente em dias de chuva, mas tornou-se pior nos meses de fevereiro e março. Questionamos se há alguma falha na operação (como a quebra de um equipamento) que possa ter provocado a emissão dos compostos tóxicos, bem como se foram tomadas medidas para reverter o problema.
Também perguntamos se existe alguma investigação sobre a possível relação causal entre o odor percebido e as reações alérgicas e intoxicação em moradores do entorno e trabalhadores das refinarias. Queremos mais detalhes sobre o processo em curso!
Questionamos, ainda, se a empresa possui uma política de comunicação específica junto aos moradores do entorno, com foco na segurança das operações. A saúde é um direito humano fundamental e os órgãos do Estado precisam garantir sua promoção!
Foto: Geraldo Falcão / Petrobras